James Corden foi entrevistado pelo "The New York Times". O objetivo, promover a minissérie "Mammals", que protagoniza na plataforma de streaming Amazon Prime Video, foi ofuscado pela polémica que começou na passada terça-feira, 18 de outubro. O humorista britânico e apresentador do "The Late Late Show" foi acusado pelo dono do restaurante nova-iorquino Balthazar de ter sido rude e agressivo, em duas ocasiões diferentes, com os seus funcionários.
Keith McNally, que tinha inicialmente banido Corden do Balthazar, revelou num outro post que Corden lhe havia ligado a pedir desculpa. O empresário contou ainda que o atrito tinha ficado sanado e que o humorista britânico era novamente bem vindo aos seus restaurantes.
Agora, ao "The New York Times", James Corden parece ter sofrido de amnésia seletiva. "Não fiz nada de mal a nenhum nível", começou por dizer, quando questionado sobre o facto de não ter cancelado a entrevista, marcada para uma semana em que foi alvo de duras críticas. "Porque é que haveria de cancelar isto? Eu estive lá. Eu percebo. Sinto-me zen em relação a tudo. Porque acho que é ridículo. Acho que é algo abaixo de nós, de você [referindo-se ao jornalista] e certamente abaixo da sua publicação [referindo-se ao "The New York Times"].
O humorista desvalorizou o episódio por diversas vezes, dizendo que era algo que estava a acontecer no universo das redes sociais e não no mundo real, e recusou explicar o que tinha acontecido, afirmando ainda não ter lido as críticas de que foi alvo. "É estranho. É estranho porque estive lá. O meu instinto, normalmente, é nunca explicar, nunca me queixar". No entanto, disse que poderá falar sobre o caso na próxima emissão do talk show, que vai para o ar na segunda-feira, 24 de outubro.