Na primeira semana dentro da casa do "Big Brother", Bruno Gomes d'Almeida, em conversa com Ana Morina, confessou que já esteve preso "do outro lado do mundo", disse o concorrente, referindo-se à Indonésia.
Tal como relatou o participante de Lisboa, à época do episódio, Bruno tinha cerca de 20 anos e terminado a universidade há pouco tempo. Foi nessa altura que foi vítima de um esquema ilegal na Indonésia, país onde trabalhou durante quatro meses.
"Foi um episódio horrível, porque não foi propriamente passar uma noite na esquadra da polícia, foi muito mais sério", revela um dos melhores amigos de Bruno d'Almeida, em declarações à "TV 7 Dias". Bruno Barreto conta que o concorrente do reality show esteve "num calabouço com verdadeiros criminosos, assassinos, etc., pessoas perigosas" e que tudo o que se passou foi muito marcante. "Felizmente, tudo se resolveu", disse à mesma revista.
"São esquemas ilegais que existem na Indonésia e eles tentam extorquir dinheiro a estrangeiros e colocam-nos em calabouços até conseguirem certas quantias. Pediram 900€ ao Bruno e ele não deu", esclarece Bruno Barreto, explicando que o amigo estava numa "zona local que não era muito turística e onde é fácil ver-se nessa situação". Após dois dias preso, Bruno foi libertado graças aos contactos que o patrão da época tinha na polícia indonésia, refere a mesma publicação.
Num outro momento com Ana Morina, Bruno recordou, novamente, a detenção. "Estavam em cima de mim e fotografavam-me na minha cara, depois mandavam bebés para o meu colo, uma coisa muito estranha. Pediram-me esse dinheiro, eu disse que não. Entretanto descobri, neste processo todo, que as 'ninfas'... não queria dizer nomes, mas a minha amiga que eu conheci lá, o pai dela trabalhava para os serviços secretos norte-americanos. Na altura, era o governo de José Sócrates que estava no poder, e mesmo que fosse o de agora era indiferente, ninguém ia fazer nada por mim".
O concorrente revelou ainda detalhes sobre como foi libertado. "Ela ligou [referindo-se à amiga], conseguiu e disseram 'se em dois dias não disseres nada, mandamos um helicóptero'. Eu não sabia para quem ligar. Liguei para o meu patrão e disse 'isto está a acontecer, isto vai ser muito mau para si e para a sua empresa'". Bruno explicou que o patrão tinha um primo na polícia e, cerca de dois dias depois, saiu da cela.
Bruno disse ainda a Ana Morina que não contou o episódio à mãe para não a preocupar. "O Bruno não passou fome, teve sempre roupa, um teto onde dormir, teve acesso à melhor educação possível, mas não é só isso que nos compõe como seres humanos. O apoio da família, dos amigos, sentir o amor, as pessoas aceitarem tal e qual como ele é. Essa parte nem sempre o Bruno teve, e não foi de todo um privilegiado nessa questão", acrescentou Bruno Barreto também à "TV 7 Dias".
Bruno Gomes d'Almeida tem dado que falar dentro que entrou no programa, especialmente pelos atritos com Ana Morina e Rita Santos. Recentemente, o concorrente de Lisboa confessou estar a interessado num colega da casa, sentimentos que são recíprocos. Bruno é um dos três nomeados em risco de expulsão no próximo domingo.
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