Concentrados, antioxidantes, conservantes, açúcar. Tudo isto são ingredientes que, muito provavelmente, vai encontrar nos rótulos dos seus refrigerantes favoritos, e todos eles podem causar graves problemas de saúde se os consumir regularmente.
Sabemos que é sempre apetecível beber um refrigerante, especialmente em momentos de convívio ou em alturas de maior calor. O problema está no facto de este ser um hábito que já se tornou tão enraizado, que os refrigerantes já são vistos como uma parte da nossa alimentação. É isso que prova o o relatório de 2019 do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, que demonstrou que, em 2018, cada português bebeu, em média, 60 litros de refrigerantes, o que corresponde a mais de três quilos de açúcar num único ano.
Contudo, o que grande parte das pessoas talvez não saiba é que, a longo prazo, o consumo de refrigerantes sem moderação pode levar a vários problemas de saúde. O primeiro, e que já afeta uma grande parte da população em todo o mundo, é a obesidade. Mas podem surgir outros, especialmente pelo facto de os refrigerantes serem alimentos extremamente ácidos.
Geralmente, um refrigerante apresenta um pH muito baixo, entre 2,5 e 3,5. Isto significa que vai provocar um processo de hiperacidez no corpo, que pode provocar o aparecimento de algumas doenças a longo prazo. A isto, juntam-se também as elevadas quantidades de açúcar, no caso dos refrigerantes normais, e dos adoçantes artificiais adicionados às versões light.
Mas que problemas de saúde são estes? Mostramos-lhe cinco doenças que podem ser potenciadas pelo consumo de refrigerantes.
1) Obesidade
Atualmente, mais de metade da população portuguesa (cerca de 53%), tem excesso de peso, e a obesidade afeta mais de 1,5 milhões de pessoas. São estes os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde publicados no relatório anual do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS).
A obesidade surge do acumular de gorduras no corpo, causadas por diversas irregularidades na alimentação, sendo o consumo de refrigerantes uma delas. Ocorre também quando não existe um gasto calórico superior aquele que consumimos.
2) Diabetes tipo 2
Beber uma ou mais latas de refrigerantes por dia aumenta o risco de diabetes na vida adulta, de acordo com um estudo publicado na revista britânica “Diabetologia”. A principal delas é a tipo 2: uma doença crónica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, a principal fonte de energia do corpo.
O problema é que pessoas com diabetes do tipo 2 podem ter uma resistência aos efeitos da insulina – hormona que regula a entrada de açúcar nas células – ou não produzir insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. Quando não tratada, a Diabetes pode ser fatal.
3) Síndrome Metabólica
A Síndrome Metabólica tem como base a resistência à ação da insulina. Isto é, a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina, elevando o seu nível no sangue. Existem alguns fatores contribuem para o seu aparecimento como a genética, o sedentarismo e o excesso de peso, principalmente na região abdominal.
É neste último que entram os refrigerantes. Por conterem açúcar, estas bebidas aumentam a ingestão calórica e os níveis de insulina, o que faz com que haja também um aumento da gordura visceral em torno do abdómen e outros órgãos. Esse excesso de gordura pode conduzir à Síndrome Metabólica.
4) Colesterol Elevado
O colesterol é considerado fora dos limites normais quando o total é igual ou superior a 240mg/dl, ou quando o colesterol bom (HDL) está abaixo de 40mg/dl. O colesterol faz com que a gordura seja depositada nas paredes dos vasos sanguíneos e, com o tempo, pode causar uma redução no fluxo de sangue para zonas importantes do corpo como o cérebro, coração ou rins.
À partida, pode pensar que os refrigerantes nada têm a ver com isso. Contudo, uma das principais causas do aumento dos níveis de colesterol é a Diabetes, por isso, ao desencadear essa doença, o consumo de refrigerantes pode causar problemas em todas as áreas do organismo.
5) Ataque Cardíaco
O enfarte ocorre quando o fluxo de sangue a uma zona do músculo do coração fica bloqueado. Se o fluxo sanguíneo não for restaurado rapidamente, a seção do músculo cardíaco ficará danificada devido à falta de oxigénio e começará a morrer.
Qualquer refrigerante, inclusive as bebidas light, com menor teor de açúcar e calorias, podem estar na origem de um ataque cardíaco. Foi esta a conclusão de um estudo de 2020 publicado no “Journal of American College of Cardiology”, que revelou ainda que as pessoas que ingerem muitas bebidas light ou diet apresentam o mesmo risco elevado de padecer de doenças cardíacas em comparação com aquelas que bebiam as versões normais, com açúcar.
Como substituir os refrigerantes à refeição: beber água alcalina
Já percebemos que, em grande parte das ocasiões, os portugueses acompanham as suas refeições com refrigerantes. Uma das melhores formas de mudar este hábito, reduzindo, assim, drasticamente a quantidade de refrigerantes que ingere por dia, é optar por beber água às refeições.
Contudo, deve escolher a água certa para si. A água da torneira, apesar de ser uma opção para muitas famílias, está muitas vezes contaminada com alguns químicos como o cloro, que também podem ser prejudiciais à saúde. Além disso, o seu pH é neutro e não tem qualquer adição de minerais que são fundamentais à saúde e ao bom funcionamento do organismo.
Ao instalar um filtro de água VOA em sua casa, vai garantir que tem sempre disponível uma água alcalina, com pH acima de 9, purificada, livre de químicos nocivos, hidratante e rica em minerais essenciais como o organismo. Os sistemas de purificação VOA são equipados com um sistema de nanofiltração que retira todas as impurezas presentes na rede de águas, ao mesmo tempo que a torna alcalina e mineralizada.
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