Simples, pode ser feito por qualquer pessoa e não precisa de ser um atleta com muita experiência para o fazer. Falamos do Pilates, o tipo de treino que alguns consideram dos mais básicos e apto para iniciantes, mas que na verdade é dos mais completos que pode fazer. E com a exigência, vêm também os resultados.
Quando foi criado pelo alemão Joseph Pilates, no início do século XX, o Pilates foi baseado num conceito chamado “Contrologia”. Segundo escreve no seu livro “Return to Life Through Contrology”, publicado em 1945, este tipo de exercício trabalha todo o corpo através de vários movimentos controlados, — daí o nome “Contrologia” —, e deve ser utilizado como uma terapia para o corpo e para a mente.
“[…] desenvolve não apenas os músculos do corpo, a flexibilidade dos membros e o funcionamento de orgãos vitais e glândulas endócrinas; também clarifica a mente”, pode ler-se na introdução do livro de Pilates.
Precisamente por implicar a capacidade de controlo de vários músculos do corpo, incluindo da respiração e da mente, este é, por isso, um treino extremamente completo, tal como explica Ana Rita Franco, personal trainer e professora especializada nesta área.
“Nos treinos de Pilates o corpo é trabalhado como um todo, desde a musculatura mais profunda à mais periférica”, explica. “Além disso, existe uma constante interação entre o corpo, a mente e a respiração.”
São vários os benefícios associados a esta prática, entre eles, o ganho da flexibilidade e mobilidade articular. O Pilates pode ser utilizado para ajudar a melhorar a flexibilidade ao manter uma prática consistente. Ana Rita Franco vai mais longe, e explica à MAGG que além da flexibilidade e mobilidade articular, o Pilates pode até ajudar a prevenir as quedas dos idosos.
"A prática regular de Pilates promove uma melhoria do equilíbrio, força, resistência muscular, flexibilidade e mobilidade articular e melhora também a coordenação motora, visto que em variados exercícios é exigida uma constante coordenação de movimentos entre os membros superiores e inferiores”, explica. “Existem pesquisas científicas que referem a evolução destes componentes em populações especiais como idosos.”
Este tipo de treino pode ajudar a melhorar o equilíbrio dos idosos, que se vai perdendo ao longo do tempo e, por isso, poderá ter um impacto positivo na prevenção de quedas, que podem ter consequências graves.
O método do Pilates, tal como foi definido por Joseph Pilates, tem como principal objetivo a melhoria da flexibilidade e da mobilidade articular, mas também a tonificação muscular. Para isso, assenta em seis princípios essenciais:
Concentração: “cada movimento é controlado pelo pensamento”, explica Ana Rita Franco;
Respiração: “A inspiração e expiração são completas, e devem ser executadas em sintonia com os movimentos”, diz a professora de Pilates;
Centralização: ativar a zona do core, que inclui músculos pélvicos, do diafragma e da zona abdominal, ou seja, ativar os músculos centrais do corpo;
Controlo: dominar o movimento executando bem os exercícios, de forma a criar uma estabilização adequada;
Precisão: “os movimentos devem ser feitos de forma rigorosa e específica”, aconselha Ana Rita Franco;
Fluidez: “todos os movimentos devem ser feitos com harmonia e encadeados uns nos outros, como se não houvesse início nem fim”, acrescenta.
O facto de o Pilates ser dos treinos que mais ativa, de forma controlada, a zona do core, faz com que este treino tenha benefícios ao nível da postura e do alinhamento, tal como explica Ana Rita Franco. Ao treinar a musculatura desta zona do corpo, há um maior suporte da coluna vertebral, evitando as más posturas e, a longo prazo, as dores.
“Esta técnica desenvolve a consciência corporal e promove um realinhamento postural que pode ajudar a aliviar as dores e tensões musculares de origem postural”, diz a especialista. “A lombalgia é um dos grande temas de estudo visto ser uma das condições que afeta de forma significativa a população mundial, e também aqui o Pilates pode ser um complemento, tal como revelado no estudo publicado em 2017 na ‘Current Sports of Medicina Reports’.”
Além disso, Ana Rita Franco refere ainda que a componente de concentração e coordenação da respiração é uma das maiores exigências do treino de Pilates, que implica um esforço mental acrescido. “A longo prazo, com a continuidade da prática, o aumento da consciência e do controlo respiratório, a prática de Pilates pode ajudar a reduzir os níveis de stress e a melhorar a qualidade de vida”, reforça a professora de pilates.
Ainda sobre os benefícios para a mente, Ana Rita Franco explica que é necessário muita concentração para que os movimentos de um treino de Pilates sejam realizados corretamente.
“A componente mental neste método está muito presente, porque existe a necessidade da mente estar concentrada na execução técnica do exercício para que este seja efetuado de forma plena e correta”, explica a professora de Pilates. “Este direcionar da atenção para o movimento a realizar, liberta a mente do praticante de possíveis preocupações ou problemas, pois este está focado apenas em si próprio, o que promove um equilíbrio físico e mental, o bem estar e a qualidade de vida.”
Ana Rita Franco salienta ainda que o Pilates pode ser praticado por qualquer pessoa, já que cada exercício é adaptado às condições de cada um. Há, obviamente, uma progressão natural, à medida que o corpo se vai tornando mais forte e adaptando-se às diferentes posturas. O ideal, aconselha, é que cada pessoa realize três sessões de treino semanais, entre 45 a 60 minutos por aula.
Voltaren Emulgel e Voltaren Emulgelex. Medicamentos contêm diclofenac indicados a partir dos 14 anos, em dores musculares ligeiras a moderadas, inflamação pós-traumática e a partir dos 18 anos em reumatismo degenerativo localizado. Utilizar em pele saudável. Não utilizar na gravidez. Suspender se desenvolver erupção cutânea. Leia atentamente o folheto informativo, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. Se não melhorar após 7 dias, consulte o médico.
Em caso de suspeita de acontecimento adverso contactar o Departamento de Farmacovigilância da GlaxoSmithKline, telf: +351 21 412 95 00.
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