Se ainda não tem planos para o réveillon e já estava a pensar em ficar por casa por ser tudo "mais do mesmo", temos boas notícias. Pela primeira vez, o Chefs on Fire, um dos mais conhecidos e premiados festivais portugueses — e que acabou de consagrar o sucesso com a internacionalização nas Maldivas —, vai fazer um evento de passagem de ano.
"Já tinha esta ideia há muito tempo, queria muito fazer um Chefs on Fire em Lisboa e tínhamos vontade de experimentar algo mais urbano", diz Gonçalo Castel-Branco, criador do evento, à MAGG. "Hoje em dia, a marca do Chefs on Fire já tem muita elasticidade e queremos mostrar que tanto conseguimos fazer campo como Maldivas como Lisboa na Passagem de Ano."
O Chefs on Fire une-se neste evento com a Disque Disse. "É uma oportunidade gira, com uma marca super cool, muito alinhada com a nossa", diz Gonçalo Castel-Branco, que acredita que o evento tem tudo para marcar a diferença. "Queria explorar esta data. A verdade é que em Lisboa, na Passagem de Ano, há mil coisas a acontecer, mas nada que seja muito apelativo."
Numa localização ainda secreta, mas que o fundador garante que vai ter espaço exterior para a confeção dos pratos — ou não fosse a premissa do evento cozinhar com fogo —, vai haver muito para comer e beber pela noite dentro. "Começamos pelas 20 horas, com 11 chefs a cozinhar em simultâneo, ao vivo, até à 1h da manhã. A partir dessa hora, e até às quatro da manhã, vamos ter tostas mistas da Kitchenette e bolo de bolacha do chef Hugo Brito. Até porque a dançar, depois dá sempre aquela larica", refere Gonçalo Castel-Branco.
"Já temos pratos muito giros e o cartaz de chefs fechado. Temos uma seleção mais lisboeta, malta mais rock and roll, não tanto chefs já cimentados", salienta o fundador. "Vamos cozinhar com fogo na mesma, estamos à procura de soluções na nossa localização secreta, claro que podemos ter de adaptar, mas o elemento vai estar presente."
Assim, se fizer check in nesta estreia do Chefs on Fire no centro da capital, e numa noite tão emblemática como a de 31 de dezembro, pode provar pratos de carne de Inga Martin (Go A), Pedro Monteiro (Tasca Baldracca), Vítor Adão (Plano), Tiago Penão (Kappo, Izakaya) e João Diogo (Mãe).
Os pratos vegetarianos são da responsabilidade de David Jesus (Seiva) e de David Liptay (Blitz), enquanto os de peixe serão confeccionados por Nikita (Casa Celmar) e por Rafael Santos (Cera). Nas sobremesas, Leonor Godinho (Vago) e Márcio Baltazar terminam a refeição em beleza.
A abertura da pista de dança cabe a Moullinex e GPU Panic, seguido pelos concertos up-beat de Bateu Matou e Throes + The Shine. Mais tarde, o Disque Disse Collective levará o set pela noite dentro.
A abertura de portas acontece às 20 horas e o evento acaba às 4 horas da manhã. Os primeiros bilhetes já estão à venda, e incluem seis doses de comida e o acesso aos quatro concertos (bebidas não incluídas).
Nesta primeira fase, há 500 bilhetes à venda com o valor de 85€ por pessoa ou 300€ para quatro pessoas. Depois destes 500 serem vendidos, o valor aumenta para 100€ por bilhete ou 360€ por quatro. Já no próprio dia do evento, 31 de dezembro, há dois preços: 120€ por pessoa até à uma da manhã e 60€ a partir dessa hora (já sem acesso aos pratos principais, que param de ser servidos à 1h). Há ainda um bilhete criança por 20€, para menores entre os 6 e os 12 anos, com duas doses de comida.