O fim do verão é um motivo de tristeza para muitos, mas a verdade é que a reta final de setembro traz também um dos eventos mais esperados do ano para quem gosta de aliar boa comida, música e um ambiente tão acolhedor que nos faz sentir em casa. Falamos do Chefs on Fire, que a 20 e 21 deste mês regressa para a sua edição-mãe (depois de já nos ter brindado com vários pop-ups nos últimos meses, incluindo a estreia no Algarve).
Mas a sétima edição de aquele que já é considerado não só o melhor festival gastronómico do País, mas também um dos eventos mais premiados em território nacional, não chega sem novidades. Pela primeira vez, o fogo deixa a Fiartil, no Estoril, para trás, e instala-se no Parque Marechal Carmona, em Cascais, um recinto que vai permitir acolher até cinco mil visitantes por dia.
"Foi uma mudança muito namorada durante anos", diz Gonçalo Castel-Branco, fundador do evento, à MAGG. "Há dois anos e meio que fazemos várias visitas ao local, e há muito tempo que queria mudar para ali. A Fiartil vai ser sempre especial, era um espaço muito intimista, mas estávamos a ficar grandes demais para aquele recinto, a chegar ao limite. Acho que esta mudança para o Marechal Carmona vai-nos trazer público novo e abrir portas."
Mas, no novo recinto, não se trata apenas de mais espaço. "Pensei naquilo que gostava de ter num festival, e a ideia de poder dar um mergulho no mar a meio do dia, para depois voltar a comer e a ver os concertos pareceu-me a experiência de relaxamento perfeita", acrescenta Gonçalo Castel-Branco, que revela que nesta edição do Chefs on Fire vai poder contar com um acesso direto à praia para usufruir a 100% do dia.
O festival passa para dois dias devido à inclusão do primeiro dia corporate, dedicado às empresas, que acontece na sexta-feira, dia 19, um "alargamento da história do Chefs on Fire", refere o fundador. Mas descanse, que o fim de semana de festival vai contar com muitas novidades para o público geral.
"Vamos ter talks, uma escola de fogo para chefs amadores aprenderem a cozinhar no fogo, aulas de fotografia de comida, zonas de arts & crafts, tudo espaços dedicados a vários públicos e idades", salienta Gonçalo Castel-Branco, que avisa que estes espaços carecem de uma inscrição prévia, mas sem qualquer custo extra para além do bilhete. Para além disso, os mais pequenos não ficam de fora e merecem cada vez mais atenção, com a zona kids a duplicar de tamanho, e a ser agora capaz de acolher 400 crianças em simultâneo.
Quem é que vai cozinhar no Chefs on Fire?
No fim de semana de 20 e 21 de setembro, vão ser 30 os chefs que vão meter mãos à obra no fire pit. Entre os nomes confirmados, no sábado pode salivar com as iguarias de cozinheiros como Óscar Geadas, Hugo Candeias, Kiko Martins, Mónica Gomes, Ana Moura, Nuno Castro e Juliana Penteado, entre outros.
Já no domingo, prepare o estômago para as propostas de Noélia Jerónimo, André Cruz, Nuno Mendes, António Galapito, Rui Paula e Catarina Correia, também entre outros. Nesta edição, regressa também o palco internacional que já tem um nome confirmado: Guram Baghdoshvili, que traz a cozinha georgiana do Karater.
Quanto aos concertos, Rita Rocha é o único nome confirmado até ao momento, mas é certo que vai poder contar com várias bandas e artistas para o embalar nestes dois dias de festa.
Os bilhetes já estão à venda em diversas modalidades, com novidades. O passe total para os dois dias do evento custa 200€ por pessoa e inclui 15 pratos e 10 bebidas. Quanto aos bilhetes diários, pode escolher entre o All In, que custa 100€ por pessoa e inclui 7 pratos 3 4 bebidas; o Fire/Combo que custa 85€ e inclui 5 pratos e 2 bebidas; e ainda o Fomo, que custa 50€ e garante o acesso ao recinto e concertos, tal como todas a outras modalidades, mas sem pratos e bebidas, sendo estes adquiridos no local.
Os bilhetes kids são destinados a crianças entre os 6 e os 12 anos, custam 20€ e incluem o acesso ao recinto e à Zona Kids com atividades para crianças, mini-doses e bebidas (até aos 6 anos não pagam, mas não têm acesso às doses e bebidas do espaço crianças).