Nuno Graciano terá sido convidado por André Ventura, presidente do Chega, para ser o candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Anúncio oficial é feito na próxima semana.
Na queixa entretanto formalizada, a ex-eurodeputada solicita uma investigação ao financiamento do partido, mas também às "agressões, ameaças e incitamentos à violência" que os dirigentes do Chega têm protagonizado.
Para as pessoas que não gostam de ir buscar para comer em casa nem apreciam receber estranhos à porta com sacos de comida, eis a solução: filiarem-se no Chega.
Sem distâncias ou máscaras, as fotos tiradas no local exibem o contrário do que garantiu diretor da campanha do candidato do Chega: que as normas de segurança foram todas cumpridas. Mas houve mais neste dia de campanha.
O líder do Chega foi um dos primeiros convidados de Manuel Luís Goucha, que vai agora receber todos os candidatos à Presidência da República. Na entrevista, Ventura diz que Deus lhe deu a "missão de mudar Portugal".
Em entrevista a Miguel Sousa Tavares, André Ventura admitiu ainda que não gostaria que uma filha sua se casasse com uma pessoa de etnia cigana, mas rejeitou estar a ostracizar uma comunidade inteira.
Recusam o rótulo da extrema-direita, mas assumem disputar o espaço ideológico de André Ventura e vão seguir a mesma estratégia ao convidar um rosto mediático para liderar o partido. A ex-comentadora da TVI recusou.
É esta a conclusão da nova sondagem divulgada pelo "Expresso" e SIC. O partido de André Ventura subiria de 1,3% para 7% nas intenções de voto face aos resultados de 2019.
O líder do Chega afirmou que a socialista é a "candidata cigana" das próximas eleições presidenciais e acredita que vai disputar a segunda volta com Marcelo Rebelo de Sousa. Ana Gomes oficializa candidatura na quinta-feira.
Os comentários e partilhas das fotografias ganharam fortes proporções nas redes sociais e a mãe já se mostrou arrependida. "Posso perder a minha filha", admite.
O grupo Identidade e Democracia é a quinta força política no Parlamento Europeu e conta com a Frente Nacional, de Marine Le Pen, e a Liga, de Matteo Salvini. Apesar disso, André Ventura não considera que o seu partido seja de ideologia extremista.