O Governo apresentou uma esmola para ajudar os empresários em tempos de crise. Mas o que os empresários precisam é que o Estado não os asfixie todos os meses.
A gala de estreia foi secante. O formato uma confusão. E eu só queria ver gente desconhecida e desinteressante a fazer coisas desinteressantes. Porque era isso que me cativava no BB.
Como é que é possível que não haja mais católicos a questionarem a sua fé, o seu papel nas respetivas comunidades, depois dos relatos de abusos sexuais na Igreja que temos vindo a conhecer nas últimas semanas?
Durante oito dias, as redes sociais desapareceram do meu telemóvel e do meu computador. Não foi um detox digital, mas sim a experiência de um dia a dia sem estar a par da mais recente polémica do Twitter ou do Instagram.
Depois de um hiato de 12 anos (que incluiu uma espera de três, devido à pandemia), os Da Weasel regressaram aos palcos. Uma noite mágica, no último dia do NOS Alive, de 90 minutos que foram muito mais.
O ministro das Infraestruturas anunciou a solução para o aeroporto de Lisboa. Menos de 24 horas depois (numa das maiores agitações políticas dos últimos meses), voltou atrás e pediu desculpa ao País. Humilhou-se? Talvez não.
Miguel Milhão é o Elon Musk que merecemos. É o empreendedor da tuga, o self made man luso, o típico emigrante que, quando volta à terrinha, diz que isto é tudo uma porcaria e que nos States é que é bom.
Pode até não parecer pelo título, mas esta crónica tem muito pouco que ver com Margarida Corceiro. É um relato sobre machismo, sobre poder e domínio, sobre o papel que a mulher desempenha na sociedade.
As propostas apresentadas pela Administração Central do Sistema de Saúde parecem saídas de um episódio de "Handmaid's Tale". Mas vamos ser honestos: o que está aqui em causa não é um melhor planeamento familiar. É sexismo, discriminação e misoginia primitiva.
Há uns meses, convivi com uma mulher destruída por causa de uma suposta piada. A vida dela mudou depois disso. Vale mais uma gargalhada ou a saúde mental de alguém?
Quem é este louco que não dorme, que não foge e que continua a sorrir? O que é que ele quer? A nossa falta de fé na verdade, na possibilidade remota de um servo do povo, enche-nos de dúvidas.
Pode parecer inacreditável, mas há realmente alturas em que podemos assumir que atitudes agressivas são provas de amor. O que é que não podemos fazer? Dar esse exemplo em televisão nacional.
Não dou dois anos até Pedro Frazão, vice-presidente do Chega, correr com André Ventura e ascender à liderança do partido. Porque Frazão é mais digerível do que Ventura.
Não é a ridiculizar o seu eleitorado que se combate o Chega. Não é a criar mitos folclóricos sobre quem são os seus apoiantes que se desmonta o vazio ideológico do partido liderado por André Ventura.
Em época de balanços, os jornalistas da MAGG revelam os melhores momentos de 2021. Da saúde ao trabalho, passando pelas séries que vimos, eis o que nos fez felizes em 2021.
Imagine uma época natalícia em que todas as mulheres decidem fazer greve. Greve à compra de presentes, aos convites para a consoada, à preparação de três (ou mais) refeições, à gestão de expectativas e frustrações de famílias inteiras.
Ao longo da minha vida, passei por dois períodos intensos de praxe, em duas universidades onde esta tradição académica é forte e muitas vezes agressiva e pesada do ponto de vista físico e emocional. E como é que senti isso? E como é que o sinto hoje? E quem tem razão: o meu eu com 18 anos ou o meu e
A culpa não é deles, é minha. Encaixo na perfeição naquele cliché que os homens portugueses dizem que gostam mas não gostam assim tanto: mais de 35 anos, financeiramente independente e com demasiadas opiniões.
Um concorrente insinua que teve contactos físicos não consentidos com outra concorrente. A produção decide admoestá-lo com uma sanção. O jovem chora, dão-lhe palmadinhas nas costas e a vida segue. Como no mundo real.
Nascida em dezembro de 2019, a minha filha mais nova cresceu numa pandemia e odeia estranhos. A 1 de setembro, começa a creche, e vou passá-la para os braços de uma estranha. E é uma merda.
Dedos amputados por usarem unhas pintadas. Proibição de usarem maquilhagem ou de saírem à rua sem marido ou pai. E a burqa, que pretende reduzir a mulher a um manto com olhos. O que as mulheres afegãs temem com o regresso dos talibãs.