Por mais que tenhamos uma opinião sobre a educação certa a dar às crianças, fundamentada em estudos ou na nossa experiência, não temos o direito de impor essa visão aos outros pais.
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens deve retirar crianças aos pais em situações limite, não porque as redes sociais não concordam com a educação que um pai dá a um filho.
Enquanto não olharmos os políticos como nossos pares, enquanto não lhes exigirmos explicações pelo trabalho do dia a dia, o que vamos continuar a ter é isto. Tesão, que inevitavelmente acaba em desilusão.
Cristina Ferreira podia viver caladinha, a mostrar os seus vestidos, a usar filtros nas fotos do Insta. Mas ela prefere andar às cabeçadas com meio mundo a fazer as coisas que lhe dão gozo, as coisas em que acredita e a dizer aquilo que pensa, concorde-se ou não, goste-se ou não.
A abjeta crónica de Alexandre Pais com críticas à forma física de Maria Botelho Moniz e Cristina Ferreira gerou uma onda de indignação. Mas, quando olhamos para os canais generalistas, é difícil encontrar pessoas que saiam fora de um determinado padrão.
Faltam dois episódios para o fim da primeira temporada da série baseada no videojogo homónimo. E já estou triste com a perspectiva de dizer ‘até já’ a Joel e Ellie.
Estamos em 2023, e ainda continuamos a julgar as pessoas pelas marcas que usam, pela qualidade dos brinquedos que levam para a aula, pelos colégios particulares em que andam ou deixam de andar?
O livro do duque de Sussex reúne relatos inéditos, muitos deles constrangedores, outros impressionantes, sobre vidas que achamos serem propriedade pública. São 500 páginas que podiam ser históricas mas que, na maioria, são dolorosamente banais.
Uma juíza do Tribunal da Relação proibiu uma criança de 1 ano de dormir em casa do pai porque está a ser amamentada. Mas será que só a relação mãe-filha é importante para a criança?
Não acredito que Cristiano possa ser o embaixador da Arábia Saudita pelo mundo. Alguém vai ter de lhe dizer que ele não pode fazer isso. Não pode, simplesmente. E não tem nada que ver com patriotismo
As irmãs de Cristiano Ronaldo têm construído ao longo do último mês uma narrativa de vitimização do irmão, insultando todos os críticos de forma indiscriminada. Mas esta luta é mesmo pela sua sobrevivência, pela sua existência social
Portugal foi eliminado do Mundial do Catar. Jogou nada, como quase sempre com Fernando Santos. É desta que acaba o discurso miserável sobre a vitória no Europeu de 2016? Chega, Fernando Santos. E chega de Fernando Santos. Já chegava, aliás.
O futebol, mesmo quando é futebol, nunca é só futebol. Mesmo para quem não gosta de futebol, falar de futebol é preciso para se dizer que não se gosta de futebol. De que é feito, afinal, o futebol? De NÓS.
Do clássico "quando vem o próximo?" a "dás mama?", são muitas as perguntas que deve guardar para si. Estas foram as que mais me irritaram. Leia a crónica de Catarina da Eira Ballestero.
Mais uma semana, mais uma intervenção pública de Cristina Ferreira que se tornou viral nas redes sociais (e não pelos melhores motivos). Mas não seria tudo isto evitável?
Há uma confusão muito grande na cabeça de Ronaldo, mas também na daqueles que o defendem e protegem de forma cega. E é preciso que alguém com poder o faça parar e ver o mundo como ele é. Mas quem?
Uma violação infligida por um desconhecido é mais violação do que uma perpetrada pelo marido da vítima? Qual é a fronteira entre a proteção, o domínio e a violência? "Submissão" não tem respostas, mas faz pensar.