Nascida em dezembro de 2019, a minha filha mais nova cresceu numa pandemia e odeia estranhos. A 1 de setembro, começa a creche, e vou passá-la para os braços de uma estranha. E é uma merda.
Dedos amputados por usarem unhas pintadas. Proibição de usarem maquilhagem ou de saírem à rua sem marido ou pai. E a burqa, que pretende reduzir a mulher a um manto com olhos. O que as mulheres afegãs temem com o regresso dos talibãs.
Não têm idade para votar mas provaram que, mesmo em pleno mês de férias, cumprem com louvores o mais elementar dever de cidadania. O mesmo não se pode dizer da meia dúzia de chalupas que cercou Gouveia e Melo.
Antes que estreie "And Just Like That", a sequela de "O Sexo e a Cidade", explico-lhe as razões pelas quais, 23 anos depois, Carrie Bradshaw (interpretada por Sarah Jessica Parker) é a pior personagem da série.
Na recta final do mês do Orgulho LGBT, e depois de uma semana em que o tema esteve na agenda mediática, quero contar-vos uma situação que podia ter acontecido no vosso bairro. Tirem as vossas conclusões.
O que é que fez de Diogo Faro uma das pessoas mais odiadas do microcosmos tuiteriano-mediático português? Um erro parvo, masculinidade tóxica generalizada e "social media gang spank".
Como é que se prova uma conversa a dois num escritório, uma mão enfiada numa blusa, uma proposta sebosa a troco de trabalho, uma ameaça que mais ninguém ouve?
A fila de espera, o burburinho crescente, a saudade e o longo silêncio durante e pós-filme. Uma crónica sobre o regresso aos cinemas que voltaram a abrir esta segunda-feira, 19 de abril, após a interrupção forçada de três meses.
Já que isto da pandemia está para durar e é o que é, porque é que não havemos de aproveitar e - que raio! - por uma foto no Instagram de cerveja na mão? É que, pensando bem, assim de repente, há coisas bem piores.
A pandemia da covid-19 é um desafio para o equilíbrio emocional de milhões de pessoas. Elisabete Sousa, fundadora do projeto Heal and Grow, dá-lhe estratégias para gerir a ansiedade.
Assim que António Costa anunciou a reabertura das escolas para 15 de março, todos os pais do País gritaram de felicidade. Todos não, que há quem esteja sempre pronto a apontar o dedo.
“Então bem vindo à Passadeira Vermelha”, diz jocosamente Carlos Vaz Marques e não estou a acreditar que RAP esteja a comentar um tema que, no panorama geral das coisas, tem uma importância muito, mas muito relativa.
"All Together Now", o novo talent show da TVI, peca por excesso. Excesso de luzes, excesso de ruído, excesso de Gisela João. Faltam-lhe dois ingredientes essenciais: mais música e mais Cristina Ferreira.
Corria o ano de 1993 e Anabela ganhava o Festival da Canção com "A Cidade (Até Ser Dia)". Em Millstreet, Irlanda, subia ao palco com aquele que é, na minha mente de criança, o vestido mais lindo que vi até hoje.
Em 2020, deixei de consumir qualquer tipo de conteúdo daquela que é a maior plataforma de pornografia online, o Pornhub. Este site tem uma média de 3,5 mil milhões de visitas por mês. Mais do que Netflix, Amazon e Yahoo juntas.
São mais baratas, mais ecológicas, menos tóxicas e bem mais giras. Mas alguém me ajude a passar nesta cadeira, que sinto que vou chumbar a História Contemporânea de Cocó.
Não há tema como a maternidade para nos julgarmos umas às outras. Quanto mais miseráveis estivermos, melhores mães somos. Ou se calhar só precisamos de empatia.
Quem um dia se lembrou de dizer que a gravidez é um estado de graça mentiu. Ou então sou eu que juntei em mim todas as maleitas. Mas vá, admito, quando ele dá uns pontapés até é fixe.
As mães podem cozinhar, limpar, dar banho, ajudar com os estudos e tanto mais, que serão sempre uma mãe. Se o pai faz isto, as mulheres têm tanta sorte. Não, não têm. Tiveram foi discernimento a escolher o parceiro.
Contraí COVID-19. Sou mais uma entre milhares de pessoas que estão a lidar com este vírus caprichoso e imprevisível. Será que isso dá carta branca a desconhecidos de me perguntarem como é fiquei infetada? Não me parece.