Não é a ridiculizar o seu eleitorado que se combate o Chega. Não é a criar mitos folclóricos sobre quem são os seus apoiantes que se desmonta o vazio ideológico do partido liderado por André Ventura.
Em época de balanços, os jornalistas da MAGG revelam os melhores momentos de 2021. Da saúde ao trabalho, passando pelas séries que vimos, eis o que nos fez felizes em 2021.
Imagine uma época natalícia em que todas as mulheres decidem fazer greve. Greve à compra de presentes, aos convites para a consoada, à preparação de três (ou mais) refeições, à gestão de expectativas e frustrações de famílias inteiras.
Ao longo da minha vida, passei por dois períodos intensos de praxe, em duas universidades onde esta tradição académica é forte e muitas vezes agressiva e pesada do ponto de vista físico e emocional. E como é que senti isso? E como é que o sinto hoje? E quem tem razão: o meu eu com 18 anos ou o meu e
A culpa não é deles, é minha. Encaixo na perfeição naquele cliché que os homens portugueses dizem que gostam mas não gostam assim tanto: mais de 35 anos, financeiramente independente e com demasiadas opiniões.
Um concorrente insinua que teve contactos físicos não consentidos com outra concorrente. A produção decide admoestá-lo com uma sanção. O jovem chora, dão-lhe palmadinhas nas costas e a vida segue. Como no mundo real.
Nascida em dezembro de 2019, a minha filha mais nova cresceu numa pandemia e odeia estranhos. A 1 de setembro, começa a creche, e vou passá-la para os braços de uma estranha. E é uma merda.
Dedos amputados por usarem unhas pintadas. Proibição de usarem maquilhagem ou de saírem à rua sem marido ou pai. E a burqa, que pretende reduzir a mulher a um manto com olhos. O que as mulheres afegãs temem com o regresso dos talibãs.
Não têm idade para votar mas provaram que, mesmo em pleno mês de férias, cumprem com louvores o mais elementar dever de cidadania. O mesmo não se pode dizer da meia dúzia de chalupas que cercou Gouveia e Melo.
Antes que estreie "And Just Like That", a sequela de "O Sexo e a Cidade", explico-lhe as razões pelas quais, 23 anos depois, Carrie Bradshaw (interpretada por Sarah Jessica Parker) é a pior personagem da série.
Na recta final do mês do Orgulho LGBT, e depois de uma semana em que o tema esteve na agenda mediática, quero contar-vos uma situação que podia ter acontecido no vosso bairro. Tirem as vossas conclusões.
O que é que fez de Diogo Faro uma das pessoas mais odiadas do microcosmos tuiteriano-mediático português? Um erro parvo, masculinidade tóxica generalizada e "social media gang spank".
Como é que se prova uma conversa a dois num escritório, uma mão enfiada numa blusa, uma proposta sebosa a troco de trabalho, uma ameaça que mais ninguém ouve?
A fila de espera, o burburinho crescente, a saudade e o longo silêncio durante e pós-filme. Uma crónica sobre o regresso aos cinemas que voltaram a abrir esta segunda-feira, 19 de abril, após a interrupção forçada de três meses.
Já que isto da pandemia está para durar e é o que é, porque é que não havemos de aproveitar e - que raio! - por uma foto no Instagram de cerveja na mão? É que, pensando bem, assim de repente, há coisas bem piores.
A pandemia da covid-19 é um desafio para o equilíbrio emocional de milhões de pessoas. Elisabete Sousa, fundadora do projeto Heal and Grow, dá-lhe estratégias para gerir a ansiedade.
Assim que António Costa anunciou a reabertura das escolas para 15 de março, todos os pais do País gritaram de felicidade. Todos não, que há quem esteja sempre pronto a apontar o dedo.
“Então bem vindo à Passadeira Vermelha”, diz jocosamente Carlos Vaz Marques e não estou a acreditar que RAP esteja a comentar um tema que, no panorama geral das coisas, tem uma importância muito, mas muito relativa.