Falar sobre as causas que importam é sempre positivo. Mas há casos em que a superficialidade não é proporcional à sua urgência. É que os direitos das mulheres, a sustentabilidade, a quebra de estereótipos em relação ao corpo parecem um crop top: hoje estão na moda, amanhã podem já não estar.
De repente um vídeo a mostrar comida resgatada do lixo tornou-se viral. Mas antes de partilharmos no Instagram, vamos todos fazer uma limpeza ao frigorífico, vamos?
Também eu me considero um estranho tantas vezes empurrado para um lado e para o outro pela turba dos normais, que me exige que seja feliz de acordo com os seus parâmetros de felicidade e normalidade. O efeito é o contrário.
Espantamo-nos, muitas vezes, com atitudes sexistas, racistas ou simplesmente parvas de quem discrimina. Mas se olharmos com atenção, fazemos isso até em coisas tão simples como não aceitar o feitio do outro. O Big Brother mostra-nos isso.
O primeiro hotel rural do Algarve, onde até David Beckham já ficou hospedado, é o sítio ideal para descansar em casal depois da quarentena. A MAGG foi conhecer o hotel e conta-lhe tudo.
Vem do Zimbabwe mas é tão branco que apanhou um escaldão no primeiro dia de praia. Mas quando ainda ninguém o viu, a primeira pergunta não é se ele é alto, feio ou bom para mim. "Mas ele é preto?"
Esta é uma crónica que podem ler a um menino antes de dormir. Ele vai entender. A gata também pode ler ao gato, e ele vai querer partir-me a cara. Mas no fundo é só um texto sobre liderança.
Só consegui compreender 20% do programa. Mas isto eu percebi: o Hélder sabia em que ano é que o Titanic se tinha afundado, o que, todos sabemos, é uma real aldrabice, com todo o respeito pelo senhor homofóbico.
A minha imaginação fértil diz-me que este vírus foi inventado por dois adolescentes a fumar uma ganza. A coisa fugiu-lhes do controlo e agora vivemos numa suposta pandemia.
Porque é que estás a usar uma coroa de flores? Porque é que achaste que "live the life, be happy" era uma legenda que se apresentasse? A tarde e a más horas, descobri a solução: "Deixar de seguir".
Se há coisa que me irrita é comida deitada ao lixo. Por isso, antes de o fazer, dou por mim, qual Jesus Cristo Superstar, a fazer o milagre da multiplicação.
Em pouco mais de uma semana, a minha filha de 3 anos conseguiu fazer cocó no pé e mandar a casa abaixo por causa da porcaria de um iogurte. Trabalhar assim não é fácil, meus amigos.
O que está em causa não é o assinalar ou não a data, o que está em causa é a forma como isso pode e deve ser feito num momento em que as autoridades me dizem que não me posso ir despedir da minha avó por razões de segurança.
Espirraste? Estás lixada. Tossiste? Liga já para o SNS24. Dói-te a cabeça? Já foste: ou é coronavírus ou é um tumor. Um ensaio médio sobre a hipocondria em tempos de pandemia.
E, de repente, pusemos todos a mão na massa mãe e até fermento fazemos em casa. Palmas Portugal, agora é só deixar cozer, barrar com manteiga e esperar que o COVID passe.
Soltando a bad bitch que há em mim, parto para uma reflexão, em que identifico os diferentes tipos de personalidade que nascem em caixas de comentários, começando no revoltado e terminando no racista.
Estamos todos fartos de teletrabalho, de cozinhar de manhã à noite e de não poder sair de casa. Mas sabem o que é mais cansativo? Os falsos moralismos.