Estamos em 2023, e ainda continuamos a julgar as pessoas pelas marcas que usam, pela qualidade dos brinquedos que levam para a aula, pelos colégios particulares em que andam ou deixam de andar?
O futebol, mesmo quando é futebol, nunca é só futebol. Mesmo para quem não gosta de futebol, falar de futebol é preciso para se dizer que não se gosta de futebol. De que é feito, afinal, o futebol? De NÓS.
Do clássico "quando vem o próximo?" a "dás mama?", são muitas as perguntas que deve guardar para si. Estas foram as que mais me irritaram. Leia a crónica de Catarina da Eira Ballestero.
Mais uma semana, mais uma intervenção pública de Cristina Ferreira que se tornou viral nas redes sociais (e não pelos melhores motivos). Mas não seria tudo isto evitável?
Há uma confusão muito grande na cabeça de Ronaldo, mas também na daqueles que o defendem e protegem de forma cega. E é preciso que alguém com poder o faça parar e ver o mundo como ele é. Mas quem?
Uma violação infligida por um desconhecido é mais violação do que uma perpetrada pelo marido da vítima? Qual é a fronteira entre a proteção, o domínio e a violência? "Submissão" não tem respostas, mas faz pensar.
A gala de estreia foi secante. O formato uma confusão. E eu só queria ver gente desconhecida e desinteressante a fazer coisas desinteressantes. Porque era isso que me cativava no BB.
Como é que é possível que não haja mais católicos a questionarem a sua fé, o seu papel nas respetivas comunidades, depois dos relatos de abusos sexuais na Igreja que temos vindo a conhecer nas últimas semanas?
Durante oito dias, as redes sociais desapareceram do meu telemóvel e do meu computador. Não foi um detox digital, mas sim a experiência de um dia a dia sem estar a par da mais recente polémica do Twitter ou do Instagram.
Depois de um hiato de 12 anos (que incluiu uma espera de três, devido à pandemia), os Da Weasel regressaram aos palcos. Uma noite mágica, no último dia do NOS Alive, de 90 minutos que foram muito mais.
O ministro das Infraestruturas anunciou a solução para o aeroporto de Lisboa. Menos de 24 horas depois (numa das maiores agitações políticas dos últimos meses), voltou atrás e pediu desculpa ao País. Humilhou-se? Talvez não.
Miguel Milhão é o Elon Musk que merecemos. É o empreendedor da tuga, o self made man luso, o típico emigrante que, quando volta à terrinha, diz que isto é tudo uma porcaria e que nos States é que é bom.
Pode até não parecer pelo título, mas esta crónica tem muito pouco que ver com Margarida Corceiro. É um relato sobre machismo, sobre poder e domínio, sobre o papel que a mulher desempenha na sociedade.
Há uns meses, convivi com uma mulher destruída por causa de uma suposta piada. A vida dela mudou depois disso. Vale mais uma gargalhada ou a saúde mental de alguém?
Quem é este louco que não dorme, que não foge e que continua a sorrir? O que é que ele quer? A nossa falta de fé na verdade, na possibilidade remota de um servo do povo, enche-nos de dúvidas.
Pode parecer inacreditável, mas há realmente alturas em que podemos assumir que atitudes agressivas são provas de amor. O que é que não podemos fazer? Dar esse exemplo em televisão nacional.
Não dou dois anos até Pedro Frazão, vice-presidente do Chega, correr com André Ventura e ascender à liderança do partido. Porque Frazão é mais digerível do que Ventura.
Não é a ridiculizar o seu eleitorado que se combate o Chega. Não é a criar mitos folclóricos sobre quem são os seus apoiantes que se desmonta o vazio ideológico do partido liderado por André Ventura.
Imagine uma época natalícia em que todas as mulheres decidem fazer greve. Greve à compra de presentes, aos convites para a consoada, à preparação de três (ou mais) refeições, à gestão de expectativas e frustrações de famílias inteiras.